Ontem passei parte da tarde trabalhando e vendo TV, esperando uma notícia boa, uma notícia qualquer. O que me chamou a atenção? As inúmeras vezes que as apresentadoras dos telejornais liam uma notícia e faziam uma pergunta para o repórter, ao vivo. Foram pelo menos doze vezes que ouvi: “É isso mesmo, Cristiane!” e “É isso mesmo, Leilane!” De repente, o porta-voz da Presidência da República entra, ao vivo, para informar ao Brasil sobre a operação a que foi submetido Jair Bolsonaro. Falou rapidamente, confusamente e, em seguida, disse: “Agora vou falar de Brumadinho”. Parecia que ele tinha dois minutos para dar três notícias. Falou de Brumadinho e soltou essa: “Agora, o problema do Diesel”. Ah, que saudade do Stanislaw Ponte Preta! Mas o que mais me impressionou no canal de notícias por assinatura, foi o seguinte: A GloboNews emenda um telejornal de duas horas em outro de duas horas de duração e assim por diante. As apresentadoras vão mudando mas as notícias são as mesmas. Dezoito e trinta, Leilane avisa: “Nosso repórter em Brumadinho tem novas informações”. O repórter entra ao vivo e dá a mesma notícia que outro repórter já tinha dado às 16 horas. Hoje, vou apenas trabalhar. Com a televisão desligada.
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DA ALIENADA REDE “BOBO” NÃO SE PODE ESPERAR NADA MELHOR!