Quando você for convidado pra subir no adro da Fundação Casa de Jorge Amado pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos dando porrada na nuca de malandros pretos de ladrões mulatos e outros quase brancos tratados como pretos, pense em João Pedro. Enquanto morre um brasileiro por minuto, estamos discutindo as bobagens que fala Abraham Weintraub, falando do concurso de máscaras da Damares, de Ricardo Salles, estamos discutindo o toma lá dá cá do centrão, o abre não abre dos shopping centers, a novela ruim que a Globo reprisa, a quarentena de Annita. Não importa nada: nem o traço do sobrado, nem a lente do fantástico, nem o disco de Paul Simon, Ninguém, ninguém é cidadão. Se você for a festa do Pelô, e se você não for, pense no João Pedro, reze pelo João Pedro, reze pelo George Floyd também.
[com referência a Haiti, de Caetano Veloso e Gilberto Gil]
Boa tarde! Villas
Conterrâneo
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